RUBÉOLA - Anticorpos IgG
Interpretação:
A rubéola é uma doença que segue um decurso tipicamente benigno com raras complicações, sendo subclínica numa grande percentagem dos casos. A detecção correta de anticorpos IgM e IgG anti-vírus da rubéola é um instrumento essencial para o diagnóstico e a monitorização da infecção aguda, para o estabelecimento do estado imunitário na doente e, portanto, para a adoção de medidas profiláticas em mulheres susceptíveis em idade fértil. Sintomas: por febre, mal-estar geral, erupção cutânea de três a cinco dias de duração e, raramente, coriza e conjuntivite. A rubéola de usual é acompanhada porlinfadenite. Gestantes: a infecção pelo vírus da rubéola é particularmente grave se contraída durante os primeiros quatro meses de gravidez. Pode causar graves malformações ao recém-nascido, muitas das quais são permanentes. IgM(RUBEM): A primeira resposta imunológica à infecção é a síntese de anticorpos IgM anti-vírus da rubéola que alcança um nível máximo duas semanas depois da erupção cutânea e premanece na circulação por um ou dois meses. IgG(RUBEG): A IgG em geral aparece após cerca de uma semana do desenvolvimento da IgM. Esta aumenta com rapidez, alcançando um valor estável entre seis e dez semanas após o aparecimento dos sintomas e, então, diminui progressivamente e se mantém em circulação durante toda vida. A reinfecção, completamente assintomática, é acompanhada por um aumento moderado dos níveis de IgG específica. Desde quando a vacina se tornou disponível, o teste da IgG contra o vírus da rubéola tem sido amplamente utilizado para determinar a soroconversão da doente após a vacinação.